25 de jun. de 2009

Michael, Neverland e um post alterado.



Sabe, eu me senti mal hoje.

Senti-me mal por alguém que ao menos conhecia e que nem chegou a fazer tanto barulho assim para minha geração. E me sinto até estranho em dizer isso, mas me sinto mal pela morte de um provável pedófilo.

Michael me lembra muitas coisas boas, algumas ruins e algumas escatológicas (quem nunca viu aquela foto ridícula dele sem o nariz?). Bem, e porém, o senhor Jackson me chamou a atenção de duas formas hoje: 1ª – Sua absolutamente inesperada morte e 2ª – O fato de como ele se encaixa no tema que iria abordar essa semana...



Senhoras e senhores, moças e rapazes, segundo o desenho mais-do-que confuso e tosco acima (eu sei disso), podemos observar um emaranhado de traços e um conglomerado de figuras em volta de um pequenino retângulo branco, no qual está desenhado algo parecido com um homem, uma guitarra e um amplificador.

Perguntas: O que significa isso? E o que isso tem a ver com a morte de Michael?


A resposta é simples. É que existem pessoas que não conseguem sair do seu retângulo em branco.

O medo de sair de nosso comodismo é muito. O que se pode esperar de um mundo tão bege e tão confuso, onde as coisas se perdem e se acham como nos traços anteriormente vistos? É realmente assustador viver isso. Um mundo de aventuras e riscos. Traços grandes com mensagens tão curtas... Sensações tão rápidas e que tem tanto a dizer!


E é por isso que muitos se isolam por dentro. E fazem todo o show somente para si. Infelizmente, Michael também agia desta forma.


Cansou-se da exposição que tanto o martirizou desde sua infância e se trancou em Neverland para nunca mais voltar...


Ao final disso tudo, só posso dizer que sentirei falta deste Rei do Pop. Mas não do Rei freak de Neverland, que esqueceu do mundo lindo e simples ao seu redor e preferiu engolir toda a amargura que um dia iria vitimar seu coração. Sentirei falta sim, daquele menino negro dos Jackson 5, que encantava a todos com sua voz mágica e que, mesmo com a cobrança voraz do show business, ainda não parara pra pensar em voltar a ser criança...

...Pois a Neverland, seu retângulo de ilusões, ainda não o havia aprisionado.


Michael, Descanse em paz.
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Recomendações da semana:

  • Qual o sexo do seu cérebro: Apesar de não dar muita credibilidade pra esses testes de revistas, achei esse muito interessante. Ele se propõe a mostrar de que forma você pensa: como um homem, de forma mais exata e funcional, ou como uma mulher, de forma mais social e perceptiva.

  • Pudim.com: Realmente, depois que vi este site fiquei sem palavras. Acredito que toda a revolução digital ainda não tenha começado. Mas com o surgimento dessa ferramenta... Toda a forma de se entender as mídias digitais será modificada. Recomendo! (Ironia mode on)

  • Hermes e Renato - Boça e Metallica: Vamos rir um pouco! Chega de esquentar a cabeça...
Abraços!

6 críticas - Comente!:

Unknown disse...

Melancolia que retrata a verdade...
esse não é seu estilo literário Jandir, fiquei até assustado. *É sério*
Mas escreveu um texto belíssimo.

Renato disse...

Bem! Mesmo que melancólico ou até mesmo triste, um belo texto que retrata ao exato o que uma pessoa pode sofrer com tanta fama e pressão de permanecer no 'topo' da fama! Isso o fez esta pessoa que ele mostrou por estes ultimos anos...
Ahhh... este no retângulo parece eu em relação a 1/4 rsrs... mudei viu?? Vamos aflorar...

Jandir Jr. disse...

AHaHhA!!
Pow cassio, nem sabia que ficou tão diferente assim. xD vlw!

Pow Renato, teu texto tbm ficou do caralho! é aquilo msm, Michael só aquela criança... E por acaso é vc lá na 1/4 exú?! kkkkkkkk
Serin, nem pensei nisso. Até pq o cara do retângulo usa moicano, então... xD
Abs!

Renato disse...

hahaahaha...
Eu que me identifiquei msm...
Rsrsrs...

Jandir Jr. disse...

Sabe o que é mais legal... É ver as pessoas compreendendo o que eu quis dizer quando desenhei aquilo.
Acho que isso já valeu o meu dia hoje...

Felipe garcia disse...

Mazelas do capitalismo influentes em nosso cotidiano de carência afetiva. Ficaremos trancafiados em nossos retangulos, onde ainda é o nosso melhor lugar pra viver.

Felipe Garcia

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