
Sabe daqueles momentos na vida em que parece que nada faz tanto sentido? Então... Eu vivi algo assim.
Permaneci estarrecido, olhando para o nada e procurando, em vão, sentido no que os outros sonharam por mim. Permaneci estático, e sempre muito perdido naquilo que não entendia.
Tentei saber de coisas incabíveis, e compreender toda loucura daqueles que desejam os flashs e sorrisinhos afáveis, porém meticulosos, daonde se acha que se pode receber todo o tipo de carinho.
Mas isso não era viver.
Não era pro que eu nasci...
Nasci para crescer e cair. E muito mais cair. Porque cair não é tão feio e, além disso, a força necessária para se reerguer deixa meus braços muito mais fortes.
Nasci para viver. Mas não mais o que os outros querem por mim, pois sei que o sonho dos demais não se aplica. Mas meus sonhos... Ah meus sonhos... Podem ser o céu para aquele que não quer mais acreditar.
E o que dizer do caminho difícil de percorrer? As pedras calejam meus pés, o sangue marca todo o chão e eu, simplesmente, olho para mim e me vejo... Sorrindo: Nunca me senti tão bem!
E assim, caindo, sofrendo, marcando meus pés e morrendo pro que os outros irão dizer, percebo que tudo isso não passou de uma casca, de um casulo. E quando este se abre, vislumbro um novo mundo!
Enfim, tenho asas.
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Para Jefferson, Cássio e Célio. Que quebram suas cascas lentamente e deixam suas asas se descobrirem...
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